segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Poesia e música.
MÚSICA: ........ANDO DEVAGAR - ALMIR SATER
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POESIA -Lágrima e chuva.
Corre lágrima, corre!
Aproveita que há saudade e muitos rostos para socorrer.
Corre chuva, corre!
O mundo tem muitas terras para serem percorridas.
Corre lágrima, corre!
Corre chuva, corre!
Há rosto que precisa ser acariciado; há terra que precisa ser regada.
Onde baterem forte os corações, o do peito e o da terra... Corre!
Corre lágrima, corre!
Socorre a saudade, ou acaricia o rosto da alegria!
Corre chuva, corre!
Molha a terra, onde os olhos estão secos, não por faltar dor no coração, mas por faltar água no tempo seco.
Brasília, 17 de novembro de 2010.
Evaldo de Paula Moreira
Poesia de Amor
sábado, 13 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
O GATO FUJÃO
O GATO FUJÃO
O gato quis pular do carro de boi na mudança de casa lá na minha querida roça da infância.
Meu tio que nos ajudou viu que eu segurei o gato pelo rabo para não fugir.
Desde então sempre brincava, sorrindo, comigo:
“O Evaldim segurou o gato pelo rabo!”
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Brasília, 06 de novembro de 2010.
Evaldo de Paula Moreira
Contos de Amor
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
BOM DIA
Bom Dia!
Palavras!
Mais palavras.
Que confusão!
Tudo fazia parte do aprendizado.
Cada novidade, no mundo encantado!
E o menino, muito menino, ficava enrascado para decifrar tantos enigmas. “Doido” para imitar sem errar as palavras dos adultos.
Já, então, havia aparecido o medo de errar, porque se sentia crescidinho. Objeto de olhares alheios.
Observava todo mundo que chegava a casa.
De manhã, de tarde, ou de noite.
Nas estradas, quando topava com estranhos ou conhecidos colocava-se atento às saudações dos adultos.
Certa vez, não resistindo à vontade de fazer igual, mesmo sem saber direito aquele significado, resolve arriscar cumprimentar primeiro, antes dos outros, ao encontrar o transeunte matutino do caminho, como era comum naqueles tempos de roça: “B’as Tarde”!
Os pais, que estavam junto a ele, sorriram. Mas ficaram felizes, pois sabiam que aquele gesto era um treino do menino que crescia.
Era para dizer: “Bom Dia”.
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Brasília, 03 de novembro de 2010.
Evaldo de Paula Moreira
Contos de Amor
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